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Uma passagem aérea de volta ao mundo

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Olá pessoal, aqui é o Horácio, novamente contribuindo com um texto aqui no blog do Vida de Turista. Vou falar hoje sobre uma passagem aérea de volta ao mundo.

Uma viagem de volta ao mundo desperta o interesse em quase todo mundo, não é verdade? Sair de casa, circular por vários países, conhecer diferentes culturas e também registrar o momento com muitas fotos. Agora será que é possível viajar o mundo todo com uma única passagem aérea de volta ao mundo?

Pois eu digo que sim, é possível dar a volta ao mundo com uma única passagem de volta ao mundo com voos das 28 empresas aéreas que compõe a Star Alliance. Para quem não conhece, a Star Alliance é uma aliança de companhias aéreas global, no qual as cia aéreas Avianca, Copa Airlines, Air Canadá, TAP, Turkish Airlines, entre outras fazem parte.

Com essa passagem, o passageiro pode sair de qualquer cidade brasileira que tenha voo para o exterior e voltar para a mesma cidade a um preço justo se considerar todos os trajetos voados.

Uma passagem aérea de volta ao mundo

Uma passagem aérea de volta ao mundo

Regras e preço da passagem

Preços da tarifa em classe econômica:

  • Até 29.000 milhas voadas = USD 4.205
  • Entre 29.000 e 34.000 milhas voadas = USD 4.867
  • Entre 34.000 e 39.000 milhas voadas = USD 5.588

Regras da tarifa:

  • É necessário parar no mínimo em 3 continentes, e no máximo nos 5 continentes.
  • É obrigatório atravessar o Atlântico somente 1 vez e o Pacífico somente 1 vez.
  • O número máximo de paradas é 15, num total de 16 voos.
  • O tempo de permanência em cada cidade é livre.
  • Em cada cidade é possível viajar por terra para outra cidade e pegar o próximo voo desta outra cidade.
  • Não se pode repetir nenhuma cidade.
  • O roteiro deve ser no mesmo sentido, para leste ou para oeste, com desvios permitidos para norte ou sul.
  • A tarifa é válida para qualquer período do ano.
  • A tarifa é válida por 1 ano.
  • Após voar o primeiro trecho oceânico, é possível trocar a data ou horário dos voos, sem custo.
  • Após voar o primeiro trecho oceânico, é possível trocar o próximo destino ao custo de USD 125,00.
  • A tarifa deve ser paga à vista.
  • Serão creditados milhas em todos os voos.
  • Trecho voado dentro do Brasil, na ida e na volta, é livre, não conta milhas.

Exemplo de passagem aérea de volta ao mundo

Agora que conhecemos as regras vamos ver um exemplo de um roteiro limite de 39.000 milhas, sentido oeste, com 16 voos, 15 paradas e passagem por 12 países.

  • Zero milhas: Curitiba até São Paulo pela Avianca Brasil
  • 4.750 milhas: São Paulo até Washington (Estados Unidos) pela United Airlines
  • 2.340 milhas: Washington até Vancouver (Canadá) pela United Airlines
  • 800 milhas: Vancouver até San Francisco (Estados Unidos) pela Air Canada
  • 2.390 milhas: San Francisco até Honolulu (Hawaii) pela United Airlines
  • 5.019 milhas: Honolulu até Sidney (Austrália) pela United Airlines
  • 1.353 milhas: Sidney até Auckland (Nova Zelândia) pela Air New Zealand
  • 5.400 milhas: Auckland até Tóquio (Japão) pela Air New Zealand
  • 1.310 milhas: Tóquio até Pequim (China) pela Ana Airlines
  • 1.182 milhas: Pequim até Hong Kong (China) pela Ana Airlines
  • 965 milhas: Hong Kong até Ho Chi Min (Vietnã) pela United Airlines
  • 651 milhas: Ho Chi Min até Singapura (Singapura) pela Singapore Airlines
  • 354 km: Trecho terrestre de Singapura até Kuala Lumpur (Malásia) por trem ou ônibus
  • 695 milhas: Kuala Lumpur até Bangkock (Tailândia) pela Thai Airlines
  • 1.878 milhas: Bangkock até Bombay (Índia) pela Thai Airlines
  • 4.326 milhas: Bombay até Johanessburg (África do Sul) pela South African Airways
  • 4.795 milhas: Johanesburg até São Paulo (Brasil) pela South African Airways
  • Zero milhas: São Paulo até Curitiba pela Avianca Brasil.

Total de milhas = 37.854 milhas, o que fica dentro do limite de 39.000 milhas. Este exemplo não inclui a Europa.

A passagem pode ser emitida no Brasil pela empresa que faz o primeiro trecho internacional, no caso a United Airlines.

Vale lembrar que ao valor da tarifa são incluídas as taxas de embarque. Outra informação importante é de que é necessário visto de entrada para Estados Unidos, Canadá, Austrália, Japão, China, Vietnã, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Quênia. Não é necessário para Nova Zelândia, Singapura, e África do Sul.

No fim, essa passagem aérea de volta ao mundo tem um excelente custo-benefício. São 18 voos por USD 5.588,00, média de USD 310,00 por voo, com a média de 2.147 milhas por voo, ou seja, 3.435 km por voo. Se fosse comprar esses trechos individualmente, o valor seria pelo menos 50% mais caro.

Confesso que é uma viagem que me instiga muito e que estou pensando em fazer no próximo ano. Portanto, assim que fizer a viagem volto aqui para contar toda a experiência.

E você, já pensou em fazer uma viagem dessas? Conhecia essa opção de comprar uma única passagem aérea de volta ao mundo? Deixe o seu comentário!

Abraço e até o próximo post!

Horácio Neslson Wendel
Horácio Wendel é um exímio viajante daqueles que adora planejar cada viagem no detalhe. Quantos países já viajou? Já até perdeu a conta!
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