Cuidado com o que você traz para nosso país. Fui surpreendido ao voltar de minha viagem a Buenos Aires de ser barrado na alfândega do aeroporto na zona de migração para o Brasil.
Barraram meu doce de leite argentino que tinha feito compras na capital da Argentina, tendo que assinar um documento dizendo que estava portando mercadoria irregular. O destino foi a destruição da mercadoria, jogando óleo queimado dentro e depois no lixo.
Nisso recebi uma cartilha com instruções do que é proibido trazer de outros países para o Brasil, principalmente por razões sanitárias e proteção da agropecuária nacional que compartilho com vocês seu conteúdo.
Conteúdo desse artigo:
Cuidado com o que você traz para nosso país
O que é a Vigilância Agropecuária Internacional – VIGIAGRO?
É o serviço do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento encarregado da fiscalização do trânsito internacional de animais, vegetais, suas partes, produtos, subprodutos e insumos agropecuários nas fronteiras do território brasileiro.
Razões da Vigilância Agropecuária Internacional
Com a globalização da economia e intensificação do comércio, os países ficaram mais vulneráveis ao ingresso de pragas dos vegetais e enfermidades dos animais.
Em razão disso, as barreiras sanitárias ganharam relevância pela prevenção ao ingresso desses fatores de risco, constituindo importante proteção da agropecuária nacional.
Além do abastecimento interno, a Vigilância Agropecuária pode representar a diferença na competitividade do comércio agrícola internacional quanto a custos e inocuidade dos alimentos.
Quem executa a Vigilância Agropecuária Internacional no Brasil?
Os Fiscais Federais Agropecuários do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento são os responsáveis pela fiscalização dos produtos agropecuários nos portos, aeroportos internacionais, aduanas especiais e postos de fronteira.
Nesses locais os importadores, exportadores ou viajantes poderão obter informações e orientações sobre a legislação, os serviços de fiscalização e certificação dos produtos agropecuários.
Produtos agropecuários que não podem entrar no Brasil
Conheça os produtos agropecuários que não podem ingressar no Brasil sem autorização prévia e/ou certificação sanitária.
- Frutas e hortaliças frescas
- Insetos, caracóis, bactérias e fungos
- Flores, plantas ou partes delas
- Bulbos, sementes, mudas e estacas
- Animais de companhia, como cães e gatos
- Aves domésticas e silvestres
- Espécies exóticas, peixes e pássaros ornamentais, abelhas
- Carne de qualquer espécie animal, in natura ou industrializada (embutidos, presunto, salgados, enlatados)
- Leite e produtos lácteos
- Produtos apícolas (mel, cera, própolis, etc.)
- Ovos e derivados
- Pescados e derivados
- Sêmen, embriões, produtos biológicos, veterinários (soro, vacinas)
- Alimentos para animais
- Terras
- Madeiras não tratadas
- Agrotóxicos
- Material biológico para pesquisa científica, entre outros
Soube que outros colegas de viagem que desembarcaram no aeroporto de Guarulhos em São Paulo não tiveram esse problema, mesmo estando com o mesmo produto. Eu já não tive a mesma sorte.
Vale o recado: cuidado com o que você traz para nosso país! Não tiro a razão deles que é nobre, mas vale a pena ficar atento, porque fiquei sem meu doce de leite da Argentina.
Obs.: Atualização! O Brasil liberou a entrada de doce de leite estrangeiro ao país em 2016! A situação acima que aconteceu comigo não deve mais acontecer!
E para você, já aconteceu situação semelhante? Já tiraram o seu doce de leite? Deixe seu comentário!
Abraço e até o próximo post!
Ola,
Vcs nao tem espaco para troca de links com outros blogs e sites com temas relacionados?
Cordial abraco,
Silvino
No final do ano passado até o começo deste ano, estive em Buenos Aires… Não tivemos nenhum tipo de problema com questões de entrada e saída com produtos, brasileiro ou argentino. Entrei com alguns produtos alimentícios brasileiros, e sair com alguns produtos alimentícios argentinos, tal como: três potes de doce de leite, de 4,50 gramas! Ida: RJ-SP-BsAs Volta: BsAs-SP-RJ
Abraços plugarianos!
Até mais.
Olá Thiago!
Estou com uma promoção no blog, vai lá para vc participar como blogueiro e leitor e concorrer à agendas 2011 recheadas de fotos exclusivas do Viaggio Mondo! 🙂
Te aguardo!
Abração
a ultima vez que foi uma visita de buenos aires para mi no rio, me levou um kilo de doce de leite, que a minha sogra havia mandado rsrs. Essa eu nao sabia e nem foi a primeira vez… eu tb ja havia trazido varios potes do doce… beijos
Thiago
Estou adorando o vida de turista. Como agente de viagens, sempre vejo suas dicas p/ repassar aos clientes, já que não viajamos o mundo inteiro.
Aproveito o post sobre Buenos Aires para informar valores para essa fantástica cidade no período de 24 a 28 de dez/2010. A partir de USD 698,00 + taxas de embarque.
Qdo precisarem estou a disposição.
Cotações: [email protected]
Obrigada
Abs
Karin
Essa coisa de alfândega é sempre muito relativa. Eu nunca fui parada na alfandêga. Sempre passei tranquila e nunca tive que abrir a mala. Mas, meu pai já teve que parar e abrir toooda a mala quando voltávamos de viagem. Acho que é mais auqela coisa de “estou de bom humor e fui com a tua cara” ou “não estou de bom humoer e não fui com a tua cara”.
Eu trouxe do Brasil para a Alemanha um monte de doce de leite, leite condensado, guarana e goiabada pra dar de presente e ninguém falou nada.. Nem viram, né! Pq nao abriram minha mala. Mas acho que se tivessem abrido, teria o mesmo fim que o teu doce de leite argentino teve hehe
É tudo muito relativo quando se trata disso. Que nem ser taxado no correio. Vai entender, né!
Olá, tudo bem?
Sou responsável pelo blog Viajarpara.com
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E estamos cada vez melhores posicionados nos resultados de busca graças ao nosso trabalho de otimização.
Vamos fazer uma parceria ? (Uma simples troca de links)
Tenho certeza absoluta que será vantajoso para ambos!
Fico no aguardo de uma resposta.
Abraço,
Yuri.
Pô, perder Dulce de Leche é sacanagem. Alfândega é osso duro.
Isso já aconteceu comigo também. Quando voltei da América Central para Mato Grosso.
ótimas dicas! valeu 🙂
Olá amei todas as dicas ,é surpe importante temos uma pagina na net que nos oriente,meu twitter @scallybu
É realmente uma coisa muito estranha essa de dizer que tal produto não pode entrar no país, por causa da vigilância sanitária,uma vez que o produto é vendido no Brasil e entra no país legalmente através de importadora. Qual será a diferença se o produto é o mesmo e industrializado?????? Que país é esse???
Ah!!! Esqueci de dizer que duvido muito que realmente houve a “destruição da mercadoria, jogando óleo queimado dentro e depois no lixo”. Essa conta pra outro!!!!
O doce de leite é um produto industrializado ou mesmo feito artesanalmente, passa por elevada temperatura não oferecendo, portanto, qualquer perigo santiário, quê não justifica a apreensão pelo MInistério da Agricultura, quando da sua entrada no Brasil. Não ficou claro qual o Órgão que efeutou a apreensão.
Onde posso encontrar um guia básico da língua (termos locais mais usados) para viagem. Urgente
Perdão. Argentina e Uruguai
O mais curioso é que tive meus doces de leite apreendidos e detruidos no aeroporto de Porto Alegre. No entanto, na mesma bagagem, havia frutas e sanduíches trazidos do Uruguai, que ninguém falou absolutamente NADA!!! Inclusive só havia doce de leite no tonel do Fiscal Agropecuário.
Aconteceu o mesmo comigo, o mais engraçado que o mesmo doce de leite comprado no Free shop passou e eu trouxe….perdi o que comprei em Buenos Aires
O meu doce nao foi barrado, mesmo eles sabendo que tinha um pote na bolsa.
Mas vi uma menina com 6 potes sendo barrada e proibida de embarcar com eles.
Estou de viagem marcada p Buenos Aires e fico extremamente revoltado c a PARCIALIDADE da alfândega em proibir uns e deixar passar outros doces de leite! Não fazsentia algum permitir a entrada daqueles q foram comprados no dutyfree e proibir os q ñ foram! Afinal, d acordo c aquela resolução supracitada é proibida a entrada no BR de “leite e seus derivados”, logo, o doce d leite do dutyfree é classificado d q forma, hein?